ORIENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

João, Miguel e Carlos, decidiram ir acampar alguns dias para a Serra da Freita, nas férias do Verão. Optaram por um parque de campismo isolado em plena serra, num planalto rochoso coberto por espécies folhosas, como o carvalho, o salgueiro e algumas espécies resinosas, como o pinheiro-bravo. No segundo dia de campismo, depois de consultarem um mapa afixado na recepção do parque, programaram para a manhã seguinte, uma caminhada até um ribeiro próximo para se refrescarem um pouco. No mapa, o percurso parecia fácil. Era só caminhar em linha recta pelo trilho principal, na direcção Oeste-Este, até atingirem o ribeiro. Partiram cedo para regressarem à hora do almoço. Percorridos alguns quilómetros, perceberam que o percurso apresentava dificuldades inesperadas. Pequenas colinas tinham que ser contornadas, era preciso atravessar vales e a direcção a seguir tornava-se confusa nos cruzamentos e bifurcações com outros trilhos. O relógio de ponteiros do Carlos marcava 12 horas, quando os três amigos, esgotados pelo esforço da marcha e pelo calor que se fazia sentir, concordaram em voltar para trás. Estavam perdidos no meio da serra, longe de qualquer povoação, sem bússola e sem mapa. No regresso, o Miguel e o Carlos começaram a discutir logo no primeiro cruzamento. O primeiro insistia que o caminho era sempre em frente, o segundo achava que se devia virar à direita. O João, que tinha conhecimentos e experiência de orientação (frequentava o clube de ar livre da sua escola), foi quem resolveu o problema: - “Com o auxilio do relógio do Carlos e observando o musgo no tronco das árvores, em breve estaremos no parque de campismo a almoçar”.



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