A unificação tardia e o atraso industrial foram os principais motivos para que a Itália e a Alemanha incentivassem a emigração.
Em situação oposta encontrava-se o Brasil, carente de mão de obra, principalmente após a Lei Eusébio de Queirós, de 1850, que proibia o tráfico negreiro.
A viagem até o Brasil era uma longa aventura que durava entre 30 a 50 dias, geralmente em navios superlotados, com ausência de ventilação e condições inadequadas de higiene, culminando com o adoecimento e morte de várias pessoas durante aviagem. Os severamente enfermos e os mortos eram lançados ao mar para evitar acontaminação dos demais.
Os que aportavam no Brasil, ficavam sujeitos ao regime de quarentena para se dissipar qualquer suspeita de endemia.