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Olimpíadas na Antiguidade
Os gregos antigos percorriam grandes distâncias para celebrar os Jogos atléticos sagrados. As crenças religiosas e míticas, voltadas para a multiplicidade de deuses, eram as principais motivações pelas quais se viajava para assistir a estes festivais.
A Grécia reunia-se de quatro em quatro anos, em honra a Zeus, no Peloponeso, onde se erguia a cidade de Olímpia. A partir do ano 776 a.C, esta cidade deu o seu nome áquela que viria a ser a maior competição desportiva na história da humanidade, os Jogos Olímpicos. Teve, como primeiro vencedor, o atleta Coroebus, premiado com uma coroa de folhas de louro, único prémio e símbolo da grandeza da vitória.
De uma forma geral, as lendas dos povos antigos dizem que o fogo foi enviado pelos céus como dádiva divina. Na mitologia grega, Prometeu roubou o fogo dos deuses no monte Olimpo e deu-o aos humanos. O fogo era tão importante que, em algumas sociedades, mantinha-se acesa uma chama perpétua.
Durante os primeiros Jogos Olímpicos, em 776 a.C., realizou-se o sacrifício de cem bois a Zeus. Um sacerdote ficou colocado na extremidade do estádio, segurando uma tocha. Os atletas correram até ele e o vencedor teve o privilégio de apanhar a tocha e acender o fogo do altar para os sacrifícios. A chama ardeu simbolicamente durante os jogos em honra a Zeus.
No início, apenas os homens eram admitidos nos jogos. Nestas competições fazia parte a Maratona, a mesma corrida realizada por um soldado grego que levou até Atenas a notícia da vitória de seu exército, na batalha de Maratona, cidade da Ática, onde os gregos combatiam os persas. Dada a notícia, caiu morto, tornando-se um exemplo de determinação e força de vontade
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