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Ares:
Ares é filho de Zeus e Hera, é o deus da guerra assim como sua
meia-irmã Atena, mas diferente de sua irmã que é deusa da guerra estratégica,Ares é deus de uma guerra mais
cruel, uma guerra só pela chacina e pelo sangue.
Ares é
visto como um tipo de demônio, tem uma carroça com rédeas de ouro para quatro
cavalo que soltam fogo, de acordo com uma das histórias dos Argonautas quando
eles iam para o templo das Amazonas (filhas de Ares)
eles foram atacados pelas aves sagradas de Ares que
jogavam penas afiadas como dardos, eram elas as corujas, os mochos, os
pica-paus e os abutres.
Havia um estátua de Ares acorrentado
na cidade de Esparta, para que o espírito de guerra nunca deixasse a cidade, Ares quando ia
para as batalhas vinha acompanhado de seus filhos Deimos e Phobos,
de sua irmã Éris e de quatro demônios chamados Kydoimos, Makhay,Hysminai e Polemos.
Ares teve
vários casos com Afrodite a esposa de seu irmão Hefesto.
Perseus:
Perseu era
filho de uma mortal, Danae, e do grande deus Zeus, rei do Olimpo. O pai de
Danae, o rei Acrísio, havia sido informado por um oráculo de que um dia seria
morto por seu neto e, aterrorizado, aprisionou a filha e afastou todos os seus
pretendentes. Mas Zeus era deus e desejava Danae: entrou na prisão disfarçado
em chuva de ouro, e o resultado dessa união foi Perseu. Ao descobrir que,
apesar de suas precauções, tinha um neto, Acrísio fechou Danae e o bebê numa
arca de madeira e os lançou ao mar, na esperança de que se afogassem.
Mas Zeus enviou ventos favoráveis, que sopraram
mãe e filho pelo mar e os levaram suavemente à costa. A arca parou numa ilha,
onde foi encontrada por um pescador. O rei que comandava a ilha recolheu Danae
e Perseu e lhes deu abrigo. Perseu cresceu forte e corajoso e, quando sua mãe
se afligiu com as indesejadas investidas amorosas do rei, o jovem aceitou o
desafio que este lhe fez: o de lhe levar a cabeça da Medusa, uma das Górgonas.
Perseu aceitou essa missão perigosa não porque ambicionasse alguma glória pessoal,
mas porque amava a mãe e estava disposto a arriscar a vida para protegê-la.
A Górgona Medusa era tão hedionda que quem olhasse
seu rosto transformava-se em pedra. Perseu precisaria da ajuda dos deuses para
vencê-la, e Zeus, seu pai, certificou-se de que essa assistência lhe fosse
oferecida: Hades, o rei do mundo subterrâneo, emprestou-lhe um capacete que
tornava invisível quem o usasse; Hermes, o Mensageiro Divino, deu-lhe sandálias
aladas; e Atena lhe deu uma espada e um escudo. Perseu pôde fitar o reflexo da
Medusa e, assim, decepou-lhe a cabeça, sem olhar diretamente para seu rosto
medonho.
Com a cabeça monstruosa seguramente escondida num
saco, o herói voltou para casa. Na viagem, avistou uma bela donzela acorrentada
a um rochedo à beira-mar, à espera da morte pelas mãos de um assustador monstro
marinho. Perseu soube que ela se chamava Andrômeda e estava sendo sacrificada
ao monstro porque sua mãe havia ofendido os deuses. Comovido por sua aflição e
sua beleza, o herói apaixonou-se por ela e a libertou, transformando o monstro
marinho em pedra com a cabeça da Medusa. Em seguida, levou Andrômeda para
conhecer sua mãe, que, na ausência dele, tinha sido tão atormentada pelas
investidas do rei depravado que, desesperada, tinha ido se refugiar no templo
de Atena.
Mais uma vez, Perseu ergueu bem alto a cabeça da
Medusa e transformou em pedra os inimigos da mãe. Depois, entregou a cabeça a
Atena, que a incrustou em seu escudo, onde ela se tornou o emblema da deusa
para sempre. Perseu também devolveu os outros presentes aos deuses que os
haviam oferecido. Daí em diante, ele e Andrômeda viveram em paz e harmonia e
tiveram muitos filhos. Sua única tristeza foi que, um dia, ao participar dos
jogos atléticos, ele arremessou um disco que foi levado a uma distância
excepcional por uma rajada de vento. O disco atingiu e matou acidentalmente um
velho. Tratava-se de Acrísio, o avô de Perseu, e com isso, finalmente,
cumpriu-se oráculo do qual um dia o velho tentara se livrar.
Mas Perseu não tinha um espírito rancoroso ou
vingativo e, por causa dessa morte acidental, não quis governar o reino que era
seu por direito. Em vez disso, trocou de reino com seu vizinho, o rei de Argos,
e construiu para si uma poderosa cidade, Mecenas, onde viveu uma longa vida com
sua família, com amor e honradez.
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