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Vivemos numa Europa a 27 com tendência a crescer.
“A Europa é feita de cafetarias, de cafés. Estas vão da cafetaria preferida de Pessoa, em Lisboa aos cafésde Odessa frequentados pelos gangsters de Isaac Babel. Vão dos cafés de Copenhaga, onde Kierkegaard passava nos seus passeios concentrados, aos balcões de Palermo. Não há cafés antigos ou definidores em Moscovo, que é já um subúrbio da Ásia. Poucos em Inglaterra, após um breve período em que estiveram na moda, no século XVIII. Nenhuns na América do Norte, para lá do posto avançado galicano de Nova Orleães. Desenhe-se o mapa das cafetarias e obterse-á um dos marcadores essenciais da «Ideia de Europa».”
Georges STEINER, A Ideia de Europa, pp. 26-27
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