Neologismo criado por Jean-Yves Leloup, um dos pioneiros da psicologia transpessoal na Europa, o termo NORMOSE remete à perigosa realidade em que o hábito nocivo torna-se a norma de consenso.
O resultado pode ser a doença, a destruição e a morte. Essa palavra representa, na realidade, um conceito fundamental para a psicologia, a sociologia, a antropologia cultural e a educação, entre outras áreas.
Efetivamente, a normose é uma das origens das nossas frustrações, sofrimentos e morte.
Normose seria a doença que faz com que o indivíduo aceite comportamentos nocivos ou aja por sobre um plano ilusório de uma maneira normal.
O sujeito se acostuma tanto com determinada situação que nem pensa em questioná-la.
Ela passa a fazer parte do cotidiano, mesmo trazendo prejuízos significativos.
Quando algumas são questionadas, por causa de suas características patológicas, pode haver dissolução e mudança de comportamentos, embora isso raramente aconteça.
Normose é assistir a escândalos políticos como corrupção e desvios de recursos de uma maneira normal.
A mudança de atitude das pessoas em relação ao hábito de fumar é outro exemplo. Fumar era considerado um símbolo de masculinidade. Quanto mais forte fosse o tabaco, mais viril e "macho" seria o homem. O cigarro significava também «status» social, riqueza e conforto.
A normose é um mal que avassala o mundo inteiro, penetrando também em nossos lares através da televisão, da internet, onde tanto somos influenciados pelas chamadas "propagandas enganosas" da mídia, como tornamo-nos vítimas de maus hábitos e modismos que denigrem cultura e valores sociais.
Consumismo – Mundo do TER esquecendo do SER.