As sociedades contemporâneas são cada vez mais marcadas pelo discurso publicitário. A publicidade assenta sempre numa linguagem de sedução e numa promessa endereçada ao encantamento e ao prazer, apelando a domínios psicológicos alheios à razão: o imaginário, as emoções, o inconsciente…
A sedução exercida pela publicidade consiste, precisamente, neste desvio da decisão da esfera crítica da razão para as esferas acríticas da afectividade; o resultado final é o consumidor agir movido pelos desejos despertados pela publicidade nele.
Vejamos, a este respeito, o video que se segue sobre o poder da publicidade.
Num contexto como este, em que a publicidade é cada vez mais invasiva, e até mesmo agressiva, a filosofia poderá ter um papel importante a desempenhar na análise crítica da mensagem publicitária, por meio de algumas ferramentas essenciais usadas no trabalho argumentativo, que nos poderão ser úteis para aferir melhor sobre se estamos a ser honestamente persuadidos ou simplesmente manipulados pelos cada vez mais requintados sofismas do discurso publicitário…