Televisão
 
INTRODUÇÃO

A história da Televisão

Não se pode dizer precisamente quem inventou a televisão, pois vários cientistas contribuíram de uma forma ou de outra para a invenção. Na década de 20, a grande busca dos cientistas era tentar agrupar e transmitir as ondas sonoras, que já haviam conseguido, com a invenção do rádio; com a imagem em movimento. Em 1926, o escocês John Logie Baird tentou fazer isso, conseguindo apenas uma imagem muito ruim de uma cabeça humana. De fato, a primeira televisão da história surgiu em janeiro de 1928, em Nova York, por meio do sueco Ernst F. W. Alexanderson, engenheiro da General Eletric.

Essa primeira transmissão aconteceu para apenas três casas. Após alguns meses, com o aumento da experiência da General Eletric com o sistema, os elementos básicos de uma televisão foram implantados.

Os primeiros aparelhos de televisão nada mais eram que um rádio com um disco giratório mecânico que produzia uma imagem do tamanho de um selo postal. O primeiro serviço de alta definição foi surgir só na Alemanha, em 1935, na intenção de transmitir as Olimpíadas de Berlim, talvez o primeiro grande evento passado nas telinhas.

Devido aos avanços tecnológicos e econômicos que o mundo presenciou após a Segunda Guerra Mundial, a televisão ganhou grande popularidade. Até esse momento, toda a imagem era em preto e branco. A televisão em cores surgiu nos Estados Unidos, em 1954, e era baseada em uma tecnologia que não exigia alterações nos aparelhos antigos em preto e branco para reproduzir as imagens coloridas.

 

A Televisão no Brasil

A televisão no Brasil começou em 18 de setembro de 1950, trazida por Assis Chateaubriand que fundou o primeiro canal de televisão no país, a TV Tupi. Desde então a televisão cresceu no país e hoje representa um fator importante na cultura popular moderna da sociedade brasileira.

Década de 50: a TV teve no Brasil um caráter de aventura, sendo os primeiros anos marcados pela aprendizagem, com improvisos ao vivo já que não havia o vídeotape. O alto custo do aparelho televisor - que era importado - restringia o seu acesso às classes mais abastadas. Ainda assim, seus recursos técnicos eram primários, dispondo as emissoras apenas do suficiente para manter as estações no ar.

Década de 60: Com a evolução técnica das emissoras, o videotape chega finalmente às emissoras brasileiras, trazido pelo humorista Chico Anysio, permitindo que os erros ao vivo fossem previamente corrigidos, que um programa pudesse ser gravado num horário diferente do horário de sua exibição, e ainda que o mesmo programa pudesse ser reprisado diversas vezes. O videotape (VT) permitiu a inauguração no país de mais 27 novas emissoras, com 80% da programação exibindo em VT as produções realizadas no eixo Rio-São Paulo.

Década de 70: A Copa do Mundo no México foi transmitida para o Brasil para os raros possuidores da televisão colorida.

Década de 80: O fim do regime militar e a promulgação da Constituição de 1988 significaram o fim da censura à imprensa e aos programas de televisão.

Década de 90: O aquecimento da economia provocou uma mudança no perfil do telespectador da TV aberta no Brasil. As camadas populares passaram a ter mais facilidade para adquirir aparelhos de televisão, o que teve reflexo na programação das emissoras de TV aberta. Passaram a predominar, na grade de programação das grandes redes de televisão, programas de conteúdo erótico, sensacionalista e de apologia à violência. A banalização do conteúdo televisivo passou a ser alvo de críticas de intelectuais, educadores e autoridades públicas brasileiras.

Década de 2000: Com o crescimento da Internet, as emissoras de televisão passaram a lançar canais de interação com o público telespectador que gradativamente migrava para a rede mundial de computadores. Ao mesmo tempo que a audiência da TV aberta vem caindo nos grandes centros urbanos, aumentam os acessos aos sites que veiculam vídeos com conteúdo televisivo. Associado a esse crescimento, veio o sucesso dos programas de humor voltados para o público jovem, como o Pânico na TV, o CQC e o Legendários, repletos de interatividade.

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