Camões: vida e obra (Epopeia)
 
   

INTRODUÇÃO

 
Camões, valor incontestável da literatura nacional e mundial, presenteou a humanidade com as suas capacidades geniais, mostrando uma tendência inata para lidar com a arte, mais precisamente a literária, colocando-a ao serviço de uma Pátria. Apesar de todos os sacrifícios e desrespeitos, regressa a ela, debilitado pelas fatalidades, mas sempre com a capacidade de ultrapassar as angústias, fazendo-o da forma mais altruísta, através da oferta da “Obra” quer ao país, quer à Humanidade: Esta é a ditosa Pátria minha amada, / À qual se o Céu me dá, que eu sem perigo/ Torne, com esta empresa já acabada, / Acabe-se esta luz ali comigo.·                   (Os Lusíadas, Canto III, estrofe 21) 

            Camões esteve sujeito às vicissitudes da vida, como o “comum dos mortais”, contudo, salientam-se, na sua obra, mensagens estéticas e éticas que pertencem, sem dúvida, a um lado universal.

 

   
   
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